“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mateus 5:14-16)
“O Senhor prometera nos compensar os anos
que a legião dos gafanhotos devorara,
meu coração, mas a promessa era tão rara
que achei mais natural vê-Lo mudar de planos
que afinal ocupar-Se de assuntos tão mundanos.
Assombra-me, portanto, ver uma luz tão clara
fecundar-me as cantigas, coração meu – repara
como crescem espigas entre escombros humanos…
Naturalmente, quem sou eu para que Deus
cumprisse em minha vida promessa tão perfeita,
e no entanto ei-Lo arando, limpando os olhos meus,
fazendo-os ver que, no trigal em que se deita
a luz dourada e musical, se algo perdeu-se
foi como o grão – entre a seara e a colheita.”
(Bruno Tolentino)
Em tempos de guerra, a neutralidade é a melhor via para o Inferno; ou matamos por nossos princípios ou seremos mortos pela vulgaridade alheia. Há décadas que, no Brasil, se instaurou uma verdadeira república de mercadores do ódio e vadiagem: revendem a troco de prestígio e cargo político toda a porcaria subcultural infame exportada dos lixões da produção acadêmica daqueles países que só poderiam ter para conosco uma compassividade de donos do seu cachorro. Acredito que o espírito mais elevado e heróico que se possa experimentar aqui é o do complexo de vira-lata, o do eterno ressentimento por tudo aquilo que não foi, a autoconsciência letal de todas as coisas derrubadas pelo simples fato de uma propina ou um afago na bunda pelo chefe.
Não é de todo indeslindável o fato de que uma decadência espiritual seja, guardadas as devidas proporções dos contrastes, uma decadência e ruína cultural de particularidades muito evidentes. Podemos mencionar, facilmente, as piores posições mundiais do Brasil em termos de educação.
No entanto, não temos a pretensão, aqui, de resolver problemas, ou de ocasionar revoluções em nome de alguma insanidade ideológica qualquer. Deixamos tais atrocidades para os praticantes magistrais do onanismo que se encontram dando aulas nas universidades ou prescrevendo uma nova lei em Brasília para calar a sua boca e destruir a sua família.
O nosso objetivo é apenas o mais óbvio, simples e funcional de todos: criar e cuidar de um espaço de diálogo quase que absolutamente livre – pois para que a liberdade seja boa os seus motivos devem ser bons, então claramente existem regras; – é certo que A chave da ciência segue e produz conteúdos há algum tempo e tudo o que tivemos antes desta plataforma delineou os resquícios de uma filosofia própria, uma busca pela Verdade que remonta ao tradicional, mas nunca obsoleto – “veja com os seus próprios olhos” – este antigo empirismo que foi enterrado pela distorção maçica da linguagem e dos fatos operada por uma imprensa suja e velhaca, representada por maconheiros orgíacos e velhas putas fúnebres que trocariam as suas filhas por uma carreira vagabunda de cocaína na mesa.
Nosso intuito fundamental é criar, dar à luz novas maneiras nas quais o povo tenha o júbilo de se encontrar livre das garras apocalípticas do Estado; não apenas fornecer conhecimento, mas lapidar, milímetro por milímetro, a nostálgica acrópole na qual os homens sonham com Deus e podem pressentir, na vasta obscuridão do peito, o calor da luz original, que redefine o caráter de todas as coisas e dá vida às pedras mortas e talvez faça falar todos os mistérios sepultos que sustentam a Existência.
O conhecimento é uma questão de guerra. E numa guerra todos devem cumprir papéis – e lutar o melhor possível. Portanto, toda a equipe te saúda, caro ingressante, e melodiamos com as intenções de nossos esforços a simples e majestosa rogativa – seja a sua melhor versão! Reencontre-se no caos do mundo, e que a sua consciência integre-se suntuosamente às harmonias de Sião, enquanto caminha e das profundezas corações tristes entoam, num uníssono cinza, a algazarra abstrata de Babel e seus filhos. Talvez se ouça cantar, num extenso jardim em Alexandria, longínquo e sutil, o velho tordo das revelações eternas, muito além ainda das estrelas… E você o escute, pairando luminoso no cemitério de todas as ideologias, sôbolo os velhos galhos da árvore mundial da tradição, reclinada ou ainda: centralizada no cosmopolitismo das contradições. Antiga, inteira, grande e verdadeira. Seus frutos são modestos e sábios, e todo o seu duro esplendor, chamaram-no os livres e ousados de a chave da ciência.
Sejam todos muito bem-vindos.
– Igor Rivellino
GRATIDÃO
Deixou uma mãe orgulhosa, espero que prospere e alcance seus objetivos💙
Ass: mãe.
Sou sua fã!!! Que vc trilhe sempre pelos caminhos do saber.
‘Conhece-te a ti mesmo’. Oráculo em Delfos, portico de entrada. Muito bem, vamos a isso!!!