Na potencialidade indefinida
Ribombavam trovões criadores:
O Caos anunciava aos sofredores
O êneo átomo da Força esquecida!
Vibrava, universal, entre tambores
Nucleares, a Idéia superaquecida…
Forcejando, na matéria dissolvida,
Os Sonhos profícuos dos vencedores!
Maior do que os mundos, o grito profundo
Da Ubiqüidade dava à luz, no fundo
Abstrato da Suprema Idealidade,
A sísmica assombrosa dos Futuros!
E é assim que o Homem, hercúleo, fere os muros
Do Ego, enxergando os raios da Eternidade!